O fato teria ocorrido na manhã de ontem (31). A vítima é o empresário Eliomar Lobo, também conhecido pelo apelido de Neném, domiciliado à Rua Deputado Raimundo Bacelar, em Coelho Neto.
O golpista se dizia ser o filho do empresário para conseguir convencê-lo a enviar quantia, a princípio de R$ 1.070,00 reais, mas que resultou em um prejuízo de mais de R$ 2.000,00 através do PIX, para a conta Bradesco de um tal Luís Garcia, de quem o suposto filho estaria comprando uma moto.
Através de áudio, o empresário teria respondido o seguinte: "Bom dia, filho! Até umas 10 horas eu passo esses 1070 para ti, viu? Eu vou no banco hoje... Ainda não abriu, só abre 9 horas, aí eu vou lá".
E o golpista voltou a insistir, dessa vez se dizendo o dono da moto.
O empresário informou que chegou a fazer três transferências, através do PIX: R$ 580,00: R$ 670,00 e R$ 770,00 sucessivamente, para uma conta da agência 3871, de São Paulo.
Segundo o empresário, ele não teve como desconfiar que seria um golpe, pois, mantém mesmo negócios com o filho e achou que poderiam prestar contas posteriormente, considerando apenas a vontade dele de comprar a moto.
Eliomar disse que somente depois que fez a terceira transferência foi que recebeu uma notificação do Banco Central, mas, como era feriado no município, não teve como cancelar as operações.
Eliomar alerta a sua categoria para essa realidade. Segundo ele, outros empresários da cidade também já teriam se queixado dessa ocorrência.
Ele também demonstrou indignação com a polícia civil do municipio. Disse que compareceu à repartição quatro vezes, mas, não tinha ninguém para registrar o Boletim de Ocorrência, pelo que foi orientado a fazê-lo eletronicamente.
No mesmo áudio, o empresário apelou para o executivo municipal no sentido de de dar mais assistência no tocante a permanêcia de policiais civis no município.
O gabinete da prefeitura informou que o prefeito Bruno Silva, mesmo tendo cobrado insistentemente, reconhece que esse problema é persistente, mas, o cerne do problema estaria na defasagem do número de policiais efetivos no estado.
Assegurou que Bruno Silva continua aguardando posição da Secretaria de Segurança do Estado, à qual a polícia civil é jurisdicionada. Porém, aquilo que é da alçada do município a prefeitura está fazendo, citando, dentre outras ações, a disponibilizacão de servidores para auxiliarem nos trabalhos da Delegacia.
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