O Projeto do Executivo Municipal que prevê a ampliação do endividamento daquele município será lido na sessão ordinária da Câmara Municipal, hoje (12), onde o prefeito Flávio Furtado/PDT tem maioria.
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De acordo com a Mensagem do Executivo, o empréstimo de R$ 3.708.545,00 seria para investimentos em Sistemas de Energia Solar dos prédios públicos.
Esse tipo de tecnologia ainda é bastante discutido no Brasil, considerando suas desvantagens, quais sejam:
1 - Alto custo: Por se tratar de uma fonte de energia renovável e gratuita, que proporciona uma grande viabilidade econômica, seu custo de aquisição ainda é relativamente alto.
2 - Intermitência: fatores, como dias chuvosos, nublados ou períodos noturnos, proporcionam a insuficiência da luz solar, sendo necessário implementar um armazenamento para otimizar a segurança energética, bem como o aumento de sua eficiência durante o intervalo.
3 - Poucos incentivos.
4 - Transformação na aparência do imóvel. Embora seja viável ecológica e economicamente, a energia solar possui algumas adversidades, como a baixa capacidade de armazenamento. Logo, em relação às demais fontes de energia alternativas, só é possível armazenar a energia solar em pequenas quantidades.
5 - Impactos ambientais à fauna.
6 - Baixa eficácia no armazenamento.
7 - Sistema antiilhamento: Causa problemas técnicos na rede elétrica e na manutenção do sistema fotovoltaíco quando existem riscos na produção de energia e consumo em locais próximos. O sistema de anti-ilhamento garante o corte no fornecimento de energia em situações adversas ou quando há desligamento da rede pública.
Mas, o que a sociedade duque-bacelarense precisa saber mesmo é se o município suportaria mais um empréstimo dessa envergadura. Esse fato chega a ser imoral; primeiro, pela falta de transparência do Projeto e, segundo, porque, a partir das desvantagens especificadas, a tendência é encarecer ainda mais as despesas com o consumo de energia dos setores públicos.
O prefeito Flávio Furtado também não indicou prazos, carências e outros itens que eventualmente sejam vantajosos ao empréstimo, o que torna o PL imoral.
Segundo o que se comenta na cidade, Furtado, que já responde a processo judicial por improbidade administrativa, devido excesso de contratações fajutas, estaria agora decidido a aplicar o que chamam de "mais um golpe" no município.
O que estaria aumentando a desconfiança na população seriam a falta de transparência na aplicação dos milhões das estradas vicinais, dos meio-fios e sarjetas e os 8 milhões de reais do Orçamento Secreto, para a Saúde Pública, cujo destino desse dinheiro ninguém saberia explicar.
Outro agravante seria o fato de o prefeito Flávio Furtado, queimado como está, junto a população, querer empenhar as contas municipais como garantia de um empréstimo milionário, a pouco menos de um ano do fim do seu mandato.
É esperar para ver no que vai dar.
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