quarta-feira, 13 de abril de 2022

MA: BURITI DE INÁCIA VAZ LITERALMENTE NA LAMA.

A situação das estradas do município de Buriti é o que mais atrapalha a vida de quem mora na zona rural. É bem verdade que devido as chuvas constantes, se torna muito difícil se fazer a reforma da malha viária. 


 
Mas, o grande problema mesmo é que a prefeitura, já no segundo ano do governo de Arnaldo Cardoso, não providenciou nenhuma reforma. Perdeu o tempo certo para fazer. Por isso, se a situação já era ruim, agora é muito pior.

Moradores indignados com essa situação de abandono enviaram ao nosso portal fotos e vídeo da estrada de acesso ao povoado Mocambinho, comunidade bastante populosa e onde moram dois vereadores da bancada do governo.


Por essa estrada trafegam centenas de pessoas diariamente, num vai-e-vem interminável. São pescadores e agricultores de uma região que reúne moradores do Mocambinho, Santa Fé, Cabeça do Boi, Ramalho, Campo Comprido, Lagoa Grande, Baixa do Capim, Barro Vermelho, Salinas, Alazão Tavares e Farias. Daí a importância dessa vicinal para garantir o acesso das pessoas que precisam vir à cidade, o escoamento da produção e o acesso aos serviços públicos, como Saúde e Educação. 

Portanto, essa estrada é uma questão econômica e social que deve ser vista e considerada como essencial para o município.

O TEMPO CERTO SEGUNDO OS OPORTUNISTAS

O assunto merece uma reflexão:  geralmente, em ano político como esse, é quando governos e candidatos se comprometem com os problemas dos municípios. E não será novidade para ninguém, se essa "turma" chegar de repente para fazer estradas e tudo mais em Buriti. Até porque, é em tempos assim que eles mais usam o dinheiro do povo para fazer política. Desta forma, matam dois coelhos com uma só cacetada.

Ainda bem que o povo já conhece esse tipo de manobra. Mas, enquanto isso, a população, principalmente a de Buriti, que é a mais desassistida da mesorregião leste do Maranhão, vai se virando como pode. Porém, como afirmou o escritor Bernardo Almeida, no último parágrafo da última página do seu livro Bequimão: "Tudo passa sobre a terra".

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