quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Duque Bacelar (MA): Flávio “Tigrinho” Furtado inventa mais um calote para a coleção


Quando o assunto é tirar direitos de servidores, o prefeito de Duque Bacelar, Flávio “Tigrinho” Furtado, não conhece limites. 


Amparado por sua fiel tropa de vereadores, o gestor decidiu preparar um pacote que os servidores já apelidaram de “combo do calote”.

A primeira jogada foi mandar à Câmara, em regime de urgência — porque golpe bom é golpe rápido — um projeto para alterar o Artigo 27 da Lei nº 070/2010, que regula o Conselho Administrativo do FAPEDUQUE. Na versão original, três servidores (ativos e inativos) tinham assento no Conselho. Na versão “tigrada”, esse número cai para apenas um. Ou seja, a raposa pedindo a chave do galinheiro.






E, para coroar a esperteza, o prefeito ainda achou “justo” incluir até um representante dos servidores contratados — detalhe: eles nem sequer contribuem para o fundo, pois pagam a Previdência Geral. É como colocar alguém que nunca comprou ingresso para votar na final do campeonato. Os servidores já avisaram: é inconstitucional. Mas, convenhamos, quem se preocupa com Constituição em Duque Bacelar?

Não satisfeito, Furtado ainda empurrou para a Câmara o PL nº 10/2025, que os servidores batizaram de “projeto do calote”. Inspirado na famigerada PEC do Calote (EC nº 136/2025), já alvo de ação no STF, o prefeito quer carta branca para reparcelar débitos atrasados, renegociados e, adivinhe, não pagos.




Vale lembrar: o débito já foi empurrado para 240 meses. Mas como Flávio gosta de viver no infinito, agora ele propõe esticar a conta para 300 meses. E não é só isso: ele também quer reduzir juros, cortar multas e até dar desconto no valor da dívida. É o Black Friday do calote!

Enquanto isso, servidores olham incrédulos para o desmonte do fundo que deveria garantir suas aposentadorias e pensões. Já tem quem aposte que os próximos alvos serão os RPVs e precatórios, que o prefeito parece enxergar como cofrinho de criança: sempre dá para quebrar e tirar mais um trocado.

No fim, a sensação é uma só: Flávio Furtado e sua base parecem ter descoberto a fórmula mágica da política local — quando faltar dinheiro, é só mandar a conta para os servidores e garantir que a Câmara carimbe. É golpe atrás de golpe, até matar a todos... de tédio.

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