Estado possui 1.239.396 de crianças e adolescentes em extrema pobreza.
Dados referentes ao ano de 2015 foram divulgados pela Fundação Abrinq.
O antropólogo Carlos Benedito Rodrigues pontua que os números do relatório demonstram um reflexo histórico da falta de oportunidade em nosso país.
O estado do Maranhão é o segundo estado do Brasil onde há mais crianças e adolescentes em situação de pobreza, segundo os dados do Cenário da Infância e da Adolescência divulgado pela Fundação Abrinq. Os dados divulgados são referentes ao ano de 2015.
De acordo com o relatório, o Maranhão possui atualmente 1.239.396 de crianças e adolescentes, com idade entre 0 a 14 anos, em situação de pobreza ou extrema pobreza. O estado fica atrás apenas de Pernambuco que aparece em primeiro lugar no ranking com 1.242.840 de crianças e adolescentes.“É um reflexo de um processo histórico que vai se reproduzindo num processo de empobrecimento da população por falta de acesso ao trabalho, por falta de reconhecimento do trabalho que se faz também, uma má distribuição de rendas no país que incide principalmente, nas famílias de baixa renda, onde não tem condições de dar uma assistência, uma qualidade de vida no lar para os seus filhos”, disse o antropólogo.
Foram avaliados 23 indicadores sociais, como mortalidade, nutrição, gravidez na adolescência, cobertura de creches, escolarização, trabalho infantil, saneamento básico e violência.
Sobre os dados, por meio de nota, o governo do estado do Maranhão disse que desde 2015 vem trabalhando com a criação de programas nas áreas da saúde, educação, cidadania e produção de renda e que 59 milhões de reais foram investidos no programa “Bolsa Escola”. Em relação à saúde, o governo do estado afirmou que houve redução de 30% na taxa de mortalidade infantil, entre 2016 e 2015, nas cidades que receberam o trabalho da Força Estadual de Saúde.
Fonte: G1.com.br./maranhao
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