Vereadores aliados
se recusam a discutir a matéria por receio de serem gravados
Pelo PL nº
009/2017, de 6 de março, rejeitado pelos vereadores na sessão ordinária da
última quinta-feira (09), e que deverá voltar à pauta de votações nesta semana,
o prefeito de Coelho Neto – MA, Américo de Sousa |(PT) jura de pés juntos que o
modelo de sua gestão obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, transparência, ética e etc. No documento, o petista justifica que
cargos foram criados e mantidos para dar suporte à administração. Com a
reforma, o número de secretarias sobe para 12– no governo anterior eram 07
pastas. Os cargos comissionados passam de 152 para 402, isto sem contar com as
Coordenadorias Regionais Especiais de Acompanhamento Administrativo, para as
quais o número de vagas não está estipulado no projeto, e que serão implantadas
nas chamadas Microrregiões que ele pretende criar por meio de decreto. Os
salários variam de 940 a 4 mil e 500 reais. Desconfia-se que a maioria dos
cargos servirão para agregar aliados seus de Coelho Neto e região. Pelo visto,
a prefeitura está nadando em dinheiro! O quadro abaixo demonstra a simbologia e
os vencimentos criados para cada cargo.
Cabide de emprego
Ao invés de blindar o município da grave
crise econômica, desconfia-se que o prefeito pretende, na verdade, criar novos
cargos comissionados e transformar a prefeitura num cabide de empregos. Na
Secretaria de Educação, o projeto propõe a criação de 156 funções
comissionadas, para as quais os valores referentes aos vencimentos não estão estipulados
no projeto. Muitos gestores
tentam driblar a lei e inventam nomenclaturas que trazem diretor ou assessor no
nome, mas, na verdade, são cargos sem atribuição de chefia. Procedimento
desse tipo levou o MP de Minhas Gerais propor à prefeitura de Betim a extinção de cargos comissionados irregularmente
distribuídos, ou seja, aqueles que carregam a função de chefia no nome, mas não
na prática. A orientação pode servir de parâmetro para todos os municípios
brasileiros e se tornar uma arma estratégica para o enxugamento da máquina
pública.
Na opinião de juristas, “sem dúvida, se considerada esta recomendação,
seria uma ótima oportunidade para os prefeitos promoverem uma boa reforma
administrativa e não terem tantos cargos políticos”.
Fonte do governo municipal informou que o prefeito
Américo de Sousa determinou ao presidente da Câmara Osmar Aguiar (PT) que
resolvesse o impasse e discutisse com a base aliada a aprovação da matéria logo
na sessão ordinária desta segunda-feira, 13. Osmar Aguiar teria, inclusive, ligado
para os vereadores propondo um encontro no sábado, 11. O encontro só não
aconteceu devido a fatídica morte da avó da vereadora Camila Lins (PROS).
Desconfiança
Este blog apurou, ainda, que alguns vereadores estão querendo evitar
qualquer encontro com o presidente Osmar Aguiar ou com o prefeito Américo de Sousa
por receio de serem gravados e essas gravações serem utilizadas contra eles em
futuras ocasiões.
kkkk, onde isso vai parar
ResponderExcluir