Foto: Ver. Wilson Vaz (Reprodução) |
A demissão da esposa do vereador Wilson
Vaz/Avante mexeu tanto com a bancada da oposição a ponto da assessoria da
Câmara classificar o fato como perseguição política da parte do prefeito
Américo de Sousa/PT.
Eu não tenho procuração, nem ganho nada para
defender ou acusar quem quer que seja. Eu apenas acho que a medida veio tarde. Esse tipo de nepotismo há muito deveria ter sido combatido. E, se a atitude da prefeitura se deu
nesse respaldo, p-a-r-a-b-é-n-s!
Nepotismo é a prática pela qual um agente
público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favorecer
parentes, em linha reta ou colateral, sejam por vínculo da consanguinidade ou
da afinidade.
A proibição é prevista na Súmula Vinculante nº 13 do Supremo
Tribunal Federal, que abarca todos os órgãos e entidades que compõem a
administração pública, tanto federal quanto estadual e municipal.
A demissão da “funcionária” caiu como uma pedra
no telhado de vidro da oposição edílica. Mas, o que seria melhor: demitir a esposa do vereador ou
demitir um gari, uma zeladora ou um vigia? Lógico que a preferência tem
que ser por alguém que está no serviço público apenas para receber o salário.
Aqui, quando alguém ganha a eleição, se for um
empresário, fecha a empresa; se for funcionário da iniciativa privada, pede
logo demissão como se o mandato fosse a salvação financeira dos seus planos
pessoais e familiares! O serviço público, que deveria servir de amparo à
população, funciona mesmo como “meio de vida” para essas pessoas.
Entendo que, se é para
compor a base aliada de Américo de Sousa, que isso seja antes de tudo definido
partidariamente em prol de um projeto por Coelho Neto e não em troca de cargos.
Por outro lado, seria
muita pretensão da trupe da oposição querer continuar na mamata! Aqui eu
conheci dois prefeitos muito bons no trato com vereadores dessa estirpe:
Soliney e, agora, Américo de Sousa.
No governo Soliney
Silva, precisamente em 2014, vereadores que se diziam da base aliada resolveram opor-se ao candidato
apoiado pelo governo na Câmara. Eis que Soliney, em audiência com os “rebelados”,
afirmara estar tudo bem e que cada qual assumisse a responsabilidade pela
postura tomada.
Iniciou-se então um “raspa”
na administração. A ordem era demitir todo e qualquer funcionário que tivesse
sido indicado ou que tivesse qualquer relação de parentesco com a “oposição”.
Foi grande o chororô!
Resultado: os rebelados
foram um a um renunciando ao cargo para o qual tinha sido eleito, remanescendo
apenas o vice-presidente, o qual, se não me falha a memória, foi o ainda hoje
vereador Luiz Ramos/PSD.
Isto parece esquecido
pela imprensa marrom, paga com o dinheiro público para tentar confundir a
população.
Àquela época eu não me
lembro de ter lido qualquer publicação contra a atitude de Soliney, até porque
a imprensa marrom tinha um “agradozinho mensal” e, talvez por isso, tenha
silenciado.
Sinceramente e com todo respeito, se a
demissão da esposa do vereador tenha sido por conta da sua posição com relação
ao governo, eu acho justo. Eu, prefeito, faria o mesmo sem perda de tempo.
Resta agora saber se os
outros, a partir do presidente Marcos Tourinho/PDT, vão entregar os cargos ou não. Se
Américo os demitirá ou não. Que apareça alguém da turma do Tourinho solidário a Wilson Vaz!
Chega de hipocrisia!
Quanto dinheiro está saindo pelo ralo da intimidação e do nepotismo enquanto o
povo sofre todo tipo de necessidade!
Prefeito que se preza
não admite esse deplorável estado de coisas.
Eu achei foi bom!
Nenhum comentário:
Postar um comentário