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Causou-me estranheza a nota publicada pelo presidente da
Câmara de Vereadores de Coelho Neto (MA) Marcos Tourinho/PDT, em um aplicativo de mensagens. Em momento algum sua
excelência responde aos questionamentos e dúvidas publicadas por este blogueiro,
as quais sua posição política exibe escancaradamente. Muito pelo contrário,
tentou desqualificar minhas publicações com pressuposições, tratando-as de
irresponsáveis intencionando desmoralizá-lo.
Sua tangente não explica nada! Só corrobora ainda mais para
evidenciar seu projeto político, o qual, em minha opinião, é mal alicerçado,
mal planejado e, por isto mesmo, prematuro.
Evidentemente, esse seu projeto é o de chegar à prefeitura, já
em 2020. Nada contra. Porém, os meios utilizados por sua excelência, até agora são,
no meu ponto de vista, inseguros, inconfiáveis e inconsistentes para que se
efetive.
Note-se que em momento algum eu discuti a sua relação com o
povo de Coelho Neto, até porque o senhor, considerando o tamanho do seu
propósito, ainda é novato em nosso meio. Digo isto, porém, sem escoriar o seu
sagrado direito democrático.
Todavia, excelência, o caminho percorrido até o momento é o
mais espinhoso. É bem verdade que os homens mudam, senão ainda não teríamos
saído das cavernas. O que ninguém aceita, principalmente na política, é a
traição. Mudar de lado, tudo bem. Agora, trair é muito feio.
O senhor chegou a Coelho Neto recém-formado, no curso de direito,
para ser admitido pelo prefeito Soliney Silva no setor jurídico da prefeitura.
Daí vieram as eleições de 2016. O senhor resolve sair
candidato a vereador em uma coligação de apoio ao candidato derrotado Luis
Serra. Eleito, antes mesmo do início da nova gestão, resolve negociar seu apoio
ao prefeito eleito Américo de Sousa, isto sem qualquer satisfação ao seu grupo
político.
Passado o primeiro biênio, vossa excelência decide enfrentar
o candidato do prefeito à presidência da Câmara, sem qualquer satisfação. E, mesmo sendo um dos vereadores mais privilegiados pelo governo, não se preocupou
com o mal-estar que isto poderia causar por conta da sua quebra de fidelidade.
Elegeu-se presidente da Mesa Diretora como sendo de oposição, entanto, não teve o asseio de abdicar os privilégios. De modo inverso, não
sei com que pretensão, decide renunciar vantagem salarial da função de
presidente. Porém, quase que instantaneamente, aparece com o “caso da farra das
diárias”, fato, inclusive, ainda mal explicado.
Portanto, excelência, não queira tomar-me por adversário a
serviço de quem quer que seja. para desmoralizá-lo. Isto está
enraizado no vosso proceder.
Caso não aceite os meus argumentos como membro da
imprensa, os aceite como cidadão que respira o dia-a-dia desta população e que
há mais de 30 anos combate o oportunismo e a péssima política.
Espero em breve poder publicar elogios à sua excelência. Finalmente, deixo aqui, empenhadas incondicionalmente, a minha
amizade e o meu respeito sem comprometimento da minha atuação jornalística. Passar bem!
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