O ex-vereador Edvaldo Alves da Silva - Val como é conhecido - pode ter extrapolado a liberdade de expressão e cometido crime cibernético ao gravar e disseminar conteúdo, supostamente calunioso, contra uma servidora municipal nomeada e, desonroso, contra o prefeito Bruno Silva.
O problema é que para algumas pessoas em Coelho Neto, como é o caso vereador, o antagonismo chega a ser uma obcessão, uma patologia.
O DELITO
O ex-vereador, que já chegou a puxar cadeia por conta da sua atuação política tresloucada em Coelho Neto, arriscou comentar sobre um factoide, extraído não se sabe de onde, de suposta transferência de dinheiro para o município, através da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE.
Val não poupou adjetivos contra a servidora que, em suma, nunca fez parte da referida ONG, acusando-a maliciosamente de ostentar-se com o dinheiro que ele afirmou ter sido desviado por ela. Contra Bruno Silva, ele chegou a taxá-lo de "filho de uma égua".
A VERDADE
O convênio, ao qual o ex-vereador, baseou o conteúdo do áudio, seria uma indicação do deputado federal Gastão Vieira com vistas à construção de portais na cidade. Segundo o Ministério do Turismo, esse tipo de emenda parlamentar não pode ser destinado via ONG, portanto, o comentário desastrado não se sustenta.
Outras informações dão conta de que o projeto continua tramitando conforme as exigências legais, e na segunda-feira (23), técnicos da Caixa Econômica Federal virão a Coelho Neto para verificar o local onde serão construídos os portais. Essa seria a última providência a ser feita antes da firmação do convênio e a consequente liberação dos recursos.
REAÇÃO
Conforme as últimas informações, os advogados do prefeito e da servidora já estariam atuando para impetrarem queixa-crime contra o ex-vereador na justiça. Os advogados concluíram que mesmo não citando os nomes da servidora e do prefeito, o áudio não deixa dúvidas de que o despautério era mesmo contra a dupla.
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