Além do mais, o ex-prefeito parece amargar o isolamento político, fato que tem contribuído bastante para o seu declínio.
Esse isolamento político seria consequência dos próprios atos de Soliney. A sua postura e a forma como ele lidou com compromissos durante os mandatos de deputado estadual e prefeito de Coelho Neto o transformaram em um colecionador de adversários, esperançosos por verem a sua derrota.
Os imbróglios políticos criados por ele também teriam comprometido sua credibilidade e liderança em Coelho Neto, a ponto de não conseguir formar uma comissão provisória quando tentou recentemente retirar o MDB do seu ex-aliado e também ex-prefeito Waltenir Lopes.
Segundo a reflexão de alguns políticos locais, Soliney estaria ofuscado pela popularidade do filho Bruno, que é o prefeito mais bem avaliado da região. Além do mais, teria perdido a confiança de políticos importantes do Maranhão, o que estaria dificultando acordos para apoiar algum candidato em Coelho Neto.
Há quem afirme que dificilmente vá dar certo apoiar Aluízio Santos, para deputado estadual. Isto porque o casal Aluízio e Belezinha (atual prefeita de Chapadinha) ainda esperam que Soliney demonstre que a sua proposta é possível de ser cumprida, o que será muito difícil sem um grupo político de qualidade.
Informações dão conta que o casal teria mandado fazer pesquisa para checar o cenário e a popularidade de Soliney. A pesquisa não foi divulgada, mas teria deixado o casal com uma mosca atrás da orelha.
Por causa dessa incerteza e querendo a qualquer custo prejudicar o filho Bruno Silva, Soliney estaria, paralelamente, costurando aliança com o ex-prefeito Américo de Sousa em torno da candidatura de Rafael Leitoa, o mesmo que foi vaiado durante a inauguração do Shopping do Povo na cidade.
No último final de semana, Soliney foi flagrado, andando sozinho pelo Balão e adjacência. Porém, sem o assédio de antes, ele pouco demorou. São as tempestades da vida que a gente colhe quando planta ventos.
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