MA: PROFESSORA QUASE FOI AGREDIDA POR VEREADOR QUANDO PEDIA CPI PARA INVESTIGAR O PREFEITO DE AFONSO CUNHA.

Uma professora de nome não revelado, por pouco não foi agredida por um vereador da bancada governisra, quando um grupo de professores exigia a instauração de CPI para apurar suposta malversação de recursos da Saúde pelo prefeito Arquimedes Bacelar, destinados ao município através de emenda parlamentar.  

O fato teria sido denunciado por importante revista do Estado do Piauí. Fonte: Blog do Lucas Moura.

Os professores, que representam a classe intelectual do município, teriam se transformado em desafetos para o prefeito Arquimedes Bacelar/PDT, desde as negociações do Reajuste de 33,24%  da Categoria, o que não teria sido cumprido pelo gestor.

Sobre o repasse de dinheiro, que a oposição ao Presidente Jair Bolsonaro chama de Orçamento Secreto, o PDT, partido do Senador Weverton Rocha e do prefeito Arquimedes, foi um dos que mais destinou recursos para prefeituras maranhenses, cabendo à de Afonso  Cunha, segundo divulgou o portal Imirante.com, a bagatela de R$ 5.032.212,94. É esse dinheiro que os professores querem saber onde foi gasto, o que, segundo eles, só pode ser revelado através de uma CPI imparcial, considerando a falta de transparência da prefeitura.

A suspeita levantada pelos professores de suposta apropriação indébita desses recursos não foi digerida pelo vereador Weliton Cabeção, também do PDT e defensor ferrenho do prefeito Arquimedes.

Cabeção chegou a levantar-se da sua cadeira, na Mesa Diretora, na intenção de ir às vias de fato com uma professora que se achava na galeria do parlamento, mas, a "turma do te aquieta" evitou a agressão.

Arquimedes tem minoria na Câmara, o que pode favorecer a posterior instauração da CPI. Essa possibilidade estaria mexendo com os nervos do prefeito e da sua bancada, sobretudo, do vereador Weliton Cabeção.

Para os professores, é essencial que haja um esclarecimento sobre o escândalo veiculado pela revista, o que, segundo eles, compromete o prefeito Arquimedes e envergonha o povo de Afonso Cunha.

Atualizando as informações: o SINTASP-MCN, entidade à qual está filiada o grupo de professores, informou que o pedido de CPI seria para apurar supostas irregularidades nas verbas da Educação.