Arquimedes Bacelar aprontou mais uma das suas armações, para tentar se isentar de responsabilidade ou culpa no episódio que culminou em prejuízo às pessoas que tiveram os pneus de suas motocicletas cortados, à faca, por supostos puxa-sacos seus.
O crime aconteceu durante a recepção do prefeito ao deputado estadual Adelmo Soares, ao Secretário de Estado Cleyton Noleto e ao Diretor do DETRAN/MA Francisco Nagib.
Em um áudio, supostamente da autoria do prefeito e dirigido especificamente a uma das pessoas prejudicadas pelo ato criminoso, tenta desmentir que o evento, onde ocorreu o fato, era privado e não público. Diz o áudio: "Boa noite, professora! Tudo bom? Sobre esse episódio, não tem nada a ver comigo. E, isso, não não é da minha pessoa. Não ganho nada com isso. E, sobre questão de evento público, eu quero dizer que esse evento aí, desse momento, uma festa que houve ontem, no fim da noite, não foi público. Logo, ela não foi custeada pelo dinheiro da prefeitura. Foi um evento dentro da minha fazenda, dentro da minha propriedade particular. Uma festa de comemoração a uma gincana, mas, uma festa que foi feita por nós. E os custos desse evento, entre cantores, e cerveja e carne, tudo foi patrocinado por mim como empresário e dentro da minha propridade particular, tá bom? Eu acho que essa história não condiz com a realidade não".
Entanto, um convite foi feito à população, em nome do prefeito. Nesse caso, o que ele chama de gincana, para tentar se isentar de culpa, era um evento político e, portanto, público.
Todavia, considerando que o crime, contra o patrimônio de supostos adversários do prefeito, ocorreu dentro da sua propriedade, seria motivo suficiente de reparação do dano. Mas, invés disso, o prefeito prefere se amparar em subterfúgios.
Seria também de bom alvitre que ele exigisse investigação para descobrir o criminoso, se é que ele não sabe quem fez e por que o fez.
Políticos assim adoram um puxa-saco e, por conta disso têm, hoje, no Brasil, a maior repulsa da população.
As pessoas, vítimas desse crime, dentro da propriedade do prefeito Arquimedes, compareceram hoje, na Delegacia da Comarca, para registrar o Boletim de Ocorrência, mas, tiveram que voltar sem isso, porque o sistema estaria fora do ar, o que também não deixa de ser lamentável.
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