Apitaço, gritos de palavras de ordem e veiculação de músicas de duplo sentido marcaram o maior protesto de professores na cidade.
Eles percorreram ruas do centro em protesto contra um reajuste de menos de 5%, percentual considerado pelo sindicato uma falta de respeito da prefeitura.
O movimento ganhou a adesão dos vereadores Zico Bento, Evangelista Braga, Zé Neto e do Presidente da Câmara Milton Bastos.
O ato tomou as principais ruas e parou em frente à secretaria de educação, onde encerraram com discursos inflamados.
Após isso, o secretário de educação e o vice-prefeito Pedro Medeiros convidaram o Presidente do SINTASP-MCN, Professor Oberdan Lopes, para uma conversa no gabinete. Segundo as informações, foi prometido aos professores que na quarta-feira, 23, o prefeito vai dar um aumento justo. "Esperamos que sejam os 33,24%, único percentual realmente justo", disse Oberdan.
Após isso, professores e diretores do Sindicato se dirigiram até a sede da entidade, onde deliberaram em assembleia, nova manifestação para o dia 25 de março, data do aniversário da cidade. Depois da paralisação, caso o prefeito se mantenha irredutível, eles irão paralisar suas atividades por 72 horas e, em seguida, greve por tempo indeterminado na rede municipal de ensino.
Está também na pauta uma audiência pública com a participação do Ministério Público Estadual, na câmara municipal, com data ainda a ser marcada.
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